Ainda sobre a abertura de processos de sábado passado. Dois momentos:
- Uma coleção de óculos de Maria Cristina Couto (lentes da vida toda, até então).
Uma declaração e também um convite. Um chamado, que trazia uma orientação: para começar a ver o que a artista tem criado, inicie por aqui - enxergue-a com os seus olhos e ela te emprestará as lentes que usou em seu percurso de vida para ver o mundo.
Penso essas lentes como um encontro no meio do caminho entre a artista e as pessoas visitantes daquela abertura. Uma conexão. E foi bonito observar tanta gente nesse encontro - o meio do caminho que permite que a arte nos leve para além de nós mesmes, tanto da criadora, quanto des fruidores.
Ninguém sai desse encontro da mesma forma que entrou.
Está aí uma ação maravilhosa da arte: conectar e transformar quem a faz e quem a frui. E, dentre tantos motivos, é também por isso que proponho os encontros. Para acessarmos outros mundos e para (nos) movermos.
- Na sala ao lado, falamos sobre o Ateliê como Lugar de Encontro. Sobre o trabalho de mobilização constante que as perguntas que nos fazemos nas construções dos grupos nos convocam semanalmente.
E estivemos ali, juntes, com as novas pessoas convidadas, ativando um novo encontro num desenho coletivo feito enquanto falávamos de nós todes, agora mais inspirades e fortalecides por essa rede e essa abertura que nos amplia.
Seguimos nos movendo e movimentando desejos, em conexão.
📷: @jardimligia e Cris Martinez
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