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A força de crianças pensando nas possibilidades de haver arte no próprio corpo.

Na minha experiência artística (e educativa), nesses encontros, aprendo (me lembro, relembro) dia a dia, que é possível haver uma transformação quando nos articulamos e nos reunimos. Eu vejo mágica acontecer dia a dia. Não dá pra ser triste quando se reúne gente e a proposta é pensarmos juntos.

Infelizmente, não temos poder para transformar o modo como o mundo funciona, por enquanto. Mas eu acho que os encontros transformam. E encontros onde se pensa/vive arte - ainda mais - são cheios de poder, entenda você essa palavra como quiser e puder entender.

Que nos encontremos. Só queria dizer isso, porque está muito triste a realidade densa desses próximos tempos.

Sei que o meu caminho é lento, passo a passo para mais de anos-luz, e talvez eu não chegue até o fim, até porque transformar é uma ação que não pressupõe um fim. Então, caminharei. Caminhemos.

Viver coletivamente é revolucionário. É o que eu sinto nesse momento.

E eu só queria mostrar essas fotos dessas crianças, pensando em seus corpos como meio para arte e descobrindo desenhos em si próprios, revelando o caminho de suas veias pela pele. As histórias que contam as suas cicatrizes. Veias. Arte embaixo de suas peles. Corpos como possibilidades.

Nós todos como possibilidades.

Juliana Cordaro

VER ARTE NO PRÓPRIO CORPO
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